Lojistas reclamam da falta de policiamento no Centro
Os ladrões voltaram a atacar no centro de Maceió. A escuridão e a falta de policiamento estão facilitando a ação deles que chegam a tocar fogo em documentos e mercadorias que não conseguem transportar. Os lojistas estão apreensivos e acionaram a CDL para
Por | Edição do dia 27/02/2002 - Matéria atualizada em 27/02/2002 às 00h00
Os ladrões voltaram a atacar no centro de Maceió. A escuridão e a falta de policiamento estão facilitando a ação deles que chegam a tocar fogo em documentos e mercadorias que não conseguem transportar. Os lojistas estão apreensivos e acionaram a CDL para tentar junto à Polícia Militar um reforço no policiamento noturno. Há cerca de dois anos a CDL recuperou dois veículos pertencentes à PM, para serem utilizados na segurança do Centro. Também doou fardamentos, mantém a Secretaria de Defraudações com equipamentos de informática e o aluguel do prédio. É um trabalho de parceria, que, segundo o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas, Wilson Barreto, deveria ser um exemplo, o que não vem ocorrendo. Ele lembra ainda que é dever do Estado prestar segurança à população em geral, sem qualquer ônus, já que para isso os lojistas pagam imposto. Mesmo assim, a CDL entende a situação difícil por que passa o governo e colabora financeiramente, esperando ter um retorno com a garantia da segurança de seus estabelecimentos comerciais e dos consumidores. Responsabilidade A situação é grave e, segundo Barreto, se ocorrer um incêndio numa das lojas, provocado pela ação dos ladrões, o responsável será o Estado, que não garante a segurança. Falta ainda infra-estrutura na prevenção de incêndios. Os hidrantes estão desativados. Falta água. O acesso dos carros do Corpo de Bombeiros é difícil, diante da grande quantidade de bancas de revistas e boxes de vendedores ambulantes.