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Nº 5822
Cidades

N�mero de transplantes em Alagoas cai em mais de 50%

O número de transplantes em Alagoas caiu de 32, em 2001, para apenas 15 este ano, mais de 50% do total de procedimentos realizados no ano passado. Enquanto isso, mais de 600 pessoas no Estado estão na fila de espera, aguardando a realização de transplant

Por | Edição do dia 22/11/2002 - Matéria atualizada em 22/11/2002 às 00h00

O número de transplantes em Alagoas caiu de 32, em 2001, para apenas 15 este ano, mais de 50% do total de procedimentos realizados no ano passado. Enquanto isso, mais de 600 pessoas no Estado estão na fila de espera, aguardando a realização de transplantes de córneas, coração ou rins. A meta da Coordenação da Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde para 2003 é superar o número de transplantes realizados este ano ou pelo menos igualar ao que foi feito em 2001. O coordenador da Central de Transplantes, Benício Bulhões, afirma que um dos principais fatores que impedem a realização de um número maior de transplantes é a recusa da família em autorizar a doação dos órgãos de seus parentes, após a constatação de morte encefálica ou por parada cardíaca. “Todo mundo pode precisar um dia realizar um transplante”, pondera o médico. “Mas, não se deve esperar que isso aconteça para perceber a importância da doação de órgãos”. Segundo os médicos, a falta de informação, por parte da família, em relação à existência de uma central para captação de órgãos também é um agravante que dificulta a doação, assim como a carência de profissionais capacitados para abordar as famílias, numa hora difícil, de perda de um ente querido, e sensibilizá-las para a importância da doação para salvar vidas. Atualmente, a média de espera por um transplante é de dois anos. Em Alagoas, já existem hospitais especializados nos transplantes de córneas, coração e rins, inclusive na rede pública.

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