A quantidade descomunal de gatos mortos em um condomínio de luxo, situado no Tabuleiro do Martins, chamou a atenção do Ministério Público de Alagoas (MPE/AL), que vai investigar as causas da matança. O órgão fiscalizador tomou conhecimento do caso por meio de uma representação formulada pela Comissão de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Alagoas (OAB/AL). Conforme a presidente da comissão, Cristiane Leite, a denúncia sobre a matança de gatos chegou à instituição por e-mail, no começo do mês passado. “O e-mail informava que as mortes eram rotineiras e que cachorros também estariam sendo alvo da crueldade. Os animais estariam sendo envenenados e desaparecendo”, disse Cristiane, ressaltando que o inquérito para investigar o caso foi aberto há quinze dias. A comissão, juntamente com o Ministério Público, vai investigar se a causa das mortes está ligada ao controle de pragas e roedores. “Vamos saber se no local existem câmeras, se existe alguma empresa que faz o controle de pragas e se estas empresas estariam usando a quantidade certa de veneno. Por isso pedimos o auxílio do MPE, porque dispomos de poucas informações”, disse a presidente da comissão.