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Nº 5792
Cidades

Ufal lamenta danos a pesquisas

Ao invadir o Centro de Ciências Agrárias (Ceca) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), na tarde da última terça-feira, para além de um ataque simbólico ao governo federal, os sem-terra causaram prejuízo e danos irreparáveis ao Programa de Melhoramento

Por | Edição do dia 10/11/2013 - Matéria atualizada em 10/11/2013 às 00h00

Ao invadir o Centro de Ciências Agrárias (Ceca) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), na tarde da última terça-feira, para além de um ataque simbólico ao governo federal, os sem-terra causaram prejuízo e danos irreparáveis ao Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar (PMGCA). O estrago financeiro é de milhões de reais. O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, vai cobrir. Mas o prejuízo acadêmico é irreparável. Alunos de mestrado e doutorado terão que começar suas pesquisas do zero e correm o risco de perder as bolsas de estudo. O alvo do ataque dos sem-terra foi a estufa de produção de plântulas ou seedlings de cana, como são chamados os embriões desenvolvidos e melhorados geneticamente. O trabalho dura anos. O núcleo do PMGCA do Ceca foi inaugurado em novembro de 2011. É equipado com laboratórios dotados de tecnologia de ponta para pesquisas e beneficiamento de sementes. Tem também uma estufa com capacidade para 180 mil plantas e uma câmara escura para florescimento da cana-de-açúcar.

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