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Nº 5822
Cidades

Bloco do Prazer faz apelo � preven��o da Aids

O Bloco do Prazer foi o primeiro a desfilar no sábado, terceiro dia do Maceió Fest, com três mil pessoas. Trata-se de uma agremiação criada no Fest de 1995, com objetivos didáticos: alertar à população, sobretudo os foliões, sobre a necessidade de usar pr

Por | Edição do dia 26/11/2002 - Matéria atualizada em 26/11/2002 às 00h00

O Bloco do Prazer foi o primeiro a desfilar no sábado, terceiro dia do Maceió Fest, com três mil pessoas. Trata-se de uma agremiação criada no Fest de 1995, com objetivos didáticos: alertar à população, sobretudo os foliões, sobre a necessidade de usar preservativo e se proteger contra a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Esse ano, o desfile abriu as atividades comemorativas ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que terá o slogan: Viva e Deixe Viver. Este ano, o bloco trouxe várias alegorias para chamar a atenção ao indispensável uso da camisinha e uma ala do Laboratório Industrial e Farmacêutico de Alagoas (Lifal). Desfilaram junto a funcionários públicos estaduais e municipais e aos trabalhadores em geral. “O objetivo do Bloco do Prazer é transmitir aos foliões e à população em geral presente ao corredor da folia mensagens educativas sobre prevenção à Aids e DSTs, incentivando o constante uso da caminha”, ressaltou o secretário municipal de Saúde, Adeilson Loureiro. Catadores Durante os quatro dias do Fest, famílias inteiras se dedicaram às atividades de catar latas de cervejas e refrigerantes para vender. Algumas chegaram a improvisar barracas de caixas de papelão e plástico negro ao lado dos camarotes, próximo à praia para dormir, inclusive crianças. Foi o caso de Ney Wagner Pereira dos Santos, que armou uma barraca de papelão, e acomodou as crianças para amanhecer fazendo o seu trabalho. “Junto tudo e vendo no ferro-velho, dá para tirar algum dinheiro”, falou. Oswaldo Júnior improvisou outra barraca e passou à madrugada em atividades. Num outro ponto, o vendedor de suspiros que se intitula como o Rei do Suspiro, Luiz Eudes Florípedes, estava no Maceió de terno e gravata. Sua elegância fora de época contrastava com os trajes esportivos e de verão das outras pessoas. “Me visto assim e consigo vender muito mais”, justificou Eudes.

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