Cidades
Plano de metas da Defesa Social recebe cr�ticas

O plano de metas da Secretaria de Defesa Social de Alagoas, apresentado durante a reunião do Conselho Estadual de Justiça e Segurança Pública realizada ontem, no Comando da Polícia Militar, foi criticado pelo vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Everaldo Patriota, porque, segundo ele, questões ligadas aos conflitos sociais ficaram de fora do projeto. Foram enumeradas diversas medidas para modificar o quadro da Segurança Pública de Alagoas, a curto e médio prazos, entre elas, a aquisição de computadores e viaturas policiais, a instalação do novo prédio da Corregedoria, a discussão do novo modelo de policiamento, a renegociação de dívidas de gestões anteriores e até a presença de policiais nas ruas dos bairros periféricos de Maceió. Mas essas medidas não foram suficientes para Everaldo Patriota, que criticou o plano da secretaria, por entender que faltou incluir outras medidas que se fazem necessárias no âmbito da Segurança Pública do Estado. ?Faltaram, por exemplo, medidas para tornar a Corregedoria e a Ouvidoria independentes, não só do ponto de vista físico, ou seja, mudá-la de um prédio para o outro, mas do ponto de vista administrativo e financeiro e com mandato determinado. É preciso que a Corregedoria e a Ouvidoria de polícia sejam autônomas, desvinculadas da estrutura policial, e que o mesmo venha acontecer com o Instituto Médico Legal?, observou. Outra crítica de Everaldo Patriota foi com relação ao aparelhamento das polícias para agir durante os conflitos sociais. ?Esse assunto também não foi incluído no plano de metas da pastaal e nos deixa bastante preocupados. Nos conflitos agrários, por exemplo, onde há invasão de sem-terra, a poolícia tem de agir com armas de borracha, escudos, redes, armas consideradas não-letais, e não com espingardas 12 ou fuzis R-15?, disse.