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Nº 5810
Cidades

Pastoral alerta para risco de saques em Alagoas

O coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Carlos Lima, alertou, ontem, que se o governo federal não entender que o Estado de Alagoas merece ser tratado com prioridade devido ao número de conflitos que vêm acontecendo, a onda de saques iniciará

Por | Edição do dia 28/02/2002 - Matéria atualizada em 28/02/2002 às 00h00

O coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Carlos Lima, alertou, ontem, que se o governo federal não entender que o Estado de Alagoas merece ser tratado com prioridade devido ao número de conflitos que vêm acontecendo, a onda de saques iniciará em todas as suas regiões: “Se isso acontecer a culpa é exclusivamente do Incra e do ministro Raul Julgmann, que não conseguem responder à luta dos camponeses à altura”, destacou. Lima comenta que a 13ª Assembléia reúne cerca de cem trabalhadores rurais sem terra, pequenos produtores, assentados e posseiros, provenientes do Sertão, da Mata e Litoral Norte, que entraram em sessão para discutir sobre os conflitos que vêm ocorrendo em Alagoas. Ontem eles tiveram seus trabalhos orientados pelo assessor da CPT Nordeste, padre Ermínio Canova, especialista em conjuntura agrária e agrícola. Hoje, os trabalhadores rurais e agentes pastorais refletem sobre os problemas ligados à terra, e as providências que deverão ser tomadas para superá-los. Também será realizado o planejamento das ações que acontecerão durante este ano e novas discussões a respeito dos saques e ocupações no Estado. No encerramento, haverá a aprovação de uma carta aberta à sociedade e às autoridades competentes, definindo os pontos aprovados durante o encontro e as preocupações com a luta pela reforma agrária em Alagoas.

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