Apesar dos diversos shoppings e lojas na capital, que vendem roupas prontas para todos os gostos, ainda é grande a procura por tecidos e pelos serviços das costureiras. A Gazeta ouviu os consumidores nas ruas, e os motivos pela preferência, na maioria dos casos, são a exclusividade e o ajuste da peça ao corpo. Há, também, antigas costureiras que compram roupas prontas, mas não deixam o hábito de usar a máquina de costura para fazer algumas peças “do seu jeito”. No Centro de Maceió, os lojistas comemoram aumento nas vendas de tecidos e aviamentos para as roupas “das festas de fim de ano”, que de outubro a novembro já atingiu 20%. De acordo com Sabino Ferreira, gerente do Magazine São Paulo, a procura por tecidos nunca diminuiu. Artigos finos, algodão, viscose, sarja estampado e musseline, ambos lisos ou estampados, segundo ele, são os mais procurados. “Todos os anos, até o dia 20 de dezembro, o movimento de vendas ainda é alto”, disse. Vendedor de tecidos há 19 anos, José Carlos da Silva, funcionário do Mercadão dos Tecidos, acredita que a expectativa é de mais crescimento nas vendas, pois “é chegando mercadoria, novidades e vendendo logo”. Segundo Carlos, a procura maior tem sido pelas rendas, gripin, cetim com elastano ou stretch, tafetá, crepe madame, chamousse. Já as cores mais procuradas, nas últimas semanas, de acordo com o vendedor, são a branca, vermelha e dourada. * Sob supervisão da editoria de Cidades.