Uma das comunidades periféricas mais antigas da capital volta a ser alvo de ações do poder público. Depois de quase três anos paradas, as obras estruturantes na região foram reiniciadas pelo município. Avaliado em 60 milhões (somente a parte que cabe à prefeitura), o projeto será conduzido em conjunto com o governo do Estado. Na semana passada, a Gazeta esteve no local com o secretário Roberto Fernandes, titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanização (Seminfra). Ele explicou que, para a obra ser retomada, foram nove meses de trabalho, devido à burocracia e à necessidade de fazer ajustes no projeto original. “Nós, quando nos debruçamos sobre a situação, percebemos, de imediato, que tanto o projeto quanto a planilha precisavam ser ajustados. Conseguimos fazer isso porque colocamos quatro técnicos dedicados somente a esta questão. Eles conseguiram trabalhar, de modo que tudo foi ajustado sem necessitar de uma repactuação, o que provocaria ainda mais atraso”, revelou Fernandes. Ao invés de falar do que teria provocado as sucessivas paralisações, ele optou por destacar que a continuidade está garantida, por conta da boa relação e a parceria com o outro órgão gestor dos trabalhos que é a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra). Isso porque cada um, tanto Estado quanto Município, tem suas atribuições, devidamente detalhadas na proposta original.