Os servidores da Saúde decidiram esperar os resultados da reunião que acontece hoje, às 9h, na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em Jaraguá, para votar o indicativo de greve geral no setor. A votação deveria ter ocorrido ontem, durante a manifestação que fizeram na entrada da Maternidade Santa Mônica, mas as categorias optaram por ouvir o que o governo, representado pelos secretário Jorge Villas Boas, da Saúde, e Alexandre Lages, da Gestão Pública, tem como resposta às suas reivindicações. Sob o argumento de que terão perdas financeiras, os servidores protestam contra a aprovação, na Assembleia Legislativa, do Projeto de Lei que incorpora 11,38% da Gratificação de Produtividade do Funcionário (GPF) aos salários. Eles vão propor alterações na nova lei. Uma delas é que a incorporação aos subsídios seja de 100% dessa gratificação, que varia entre R$ 130 e R$ 500, conforme a função. Ontem, durante a assembleia na Santa Mônica, os servidores receberam informações sobre o andamento das ações desenvolvidas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Previdência Social e Trabalho em Alagoas (Sindprev/AL), e sobre as perdas que a incorporação da GPF deve acarretar. Os líderes das categorias procuraram manter o clima de mobilização para uma paralisação geral, mas mostraram a importância de participarem da reunião de hoje, na Sesau.