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Nº 5822
Cidades

Professores discutem destino da educa��o no governo Lula

O secretário nacional de Formação do PT, Joaquim Soarino, afirmou ontem que um dos grandes desafios que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva terá pela frente será superar a “herança nefasta” deixada pelo governo Fernando Henrique de desorganizaçã

Por | Edição do dia 03/12/2002 - Matéria atualizada em 03/12/2002 às 00h00

O secretário nacional de Formação do PT, Joaquim Soarino, afirmou ontem que um dos grandes desafios que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva terá pela frente será superar a “herança nefasta” deixada pelo governo Fernando Henrique de desorganização econômica e social. “A profunda desorganização social que existe hoje no País deixou um legado de miséria e exclusão social”, enfatizou Soriano, que foi um dos primeiros conferencistas do 10º Congresso Estadual dos Trabalhadores em Educação, aberto ontem de manhã, no Ginásio do Sesi. O congresso reúne cerca de dois mil delegados – além de convidados – eleitos nas pré-conferências realizadas em 10 municípios alagoanos, incluindo Maceió. O congresso, cujo tema principal é Educação e Transformação Social: é hora de mudar as regras do jogo, tem como principal objetivo definir os Planos de Luta para o próximo ano do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal). As primeiras conferências do congresso debateram a conjuntura atual do País, com Joaquim Soriano, e os Desafios do Movimento Sindical: subverter é preciso, com Rafael Freire, representante nacional da CUT. Soriano destacou a importância da eleição, pela primeira vez no Brasil, de um presidente ligado à esquerda e oriundo do movimento sindical, com uma proposta de abrir um novo capítulo na história do País. Ele ressaltou, no entanto, que os movimentos sociais precisam estar organizados para garantir os projetos de mudança propostos pelo novo governo, frente ao que considera “inimigos” dessa nova proposta de governar. “Os movimentos sociais precisam estar mobilizados para fazer frente às elites que sempre governaram o País, e não aceitam essas propostas de mudança”. O Congresso Estadual dos Trabalhadores prossegue até amanhã, discutindo temas como o financiamento para educação, projeto político-pedagógico e avaliação da aprendizagem escolar.

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