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Nº 5824
Cidades

Equipes do PSF pagam ped�gio para trabalhar no Dique Estrada

A ameaça de galeras e viciados em drogas está dificultando o trabalho de profissionais de saúde que atuam nas equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), na periferia de Maceió. Em alguns lugares eles estão sendo proibidos de entrar, em outros só entra

Por | Edição do dia 04/12/2002 - Matéria atualizada em 04/12/2002 às 00h00

A ameaça de galeras e viciados em drogas está dificultando o trabalho de profissionais de saúde que atuam nas equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), na periferia de Maceió. Em alguns lugares eles estão sendo proibidos de entrar, em outros só entram se pagarem pedágio de R$ 1,00. A situação foi denunciada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que iniciou um mapeamento das áreas de risco para encaminhar à Secretaria da Defesa Social. “É uma situação grave, que tem nos preocupado. É um caso de polícia para o qual todos nós, inclusive a comunidade, temos que buscar soluções”, diz o secretário de Saúde de Maceió, Adeilson Loureiro. A primeira ação, segundo ele, foi iniciar o mapeamento para identificar as áreas de risco e buscar a ajuda dos órgãos de segurança pública. Uma das situações mais graves registradas pela SMS está no Dique Estrada. Lá, os médicos, enfermeiros e agentes do PSF têm que pagar pedágio para entrar em algumas ruas. No Conjunto Cleto Marques Luz, no Tabuleiro, centenas de pessoas estão deixando de ter acompanhamento e atendimento das equipes de saúde, que informaram terem sido proibidas de entrar em determinadas áreas. Segundo os relatos, os profissionais têm recebido ameaças de agressões, por telefone, caso não respeitem as delimitações de terreno feitas pelos marginais. A Secretaria de Saúde já registrou reclamações também nos distritos de Ipioca e Benedito Bentes.

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