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Nº 5822
Cidades

Retalhistas recorrem ao MP para tirar camel�s do Centro

O presidente da Associação Aliança Comercial dos Retalhistas, Alfredo Lima, afirmou ontem que pode acionar o Ministério Público para que os órgãos da prefeitura cumpram um termo de compromisso de ajuste de conduta, assinado em 1997, que determina ao Poder

Por | Edição do dia 04/12/2002 - Matéria atualizada em 04/12/2002 às 00h00

O presidente da Associação Aliança Comercial dos Retalhistas, Alfredo Lima, afirmou ontem que pode acionar o Ministério Público para que os órgãos da prefeitura cumpram um termo de compromisso de ajuste de conduta, assinado em 1997, que determina ao Poder Público Municipal dar um ordenamento quanto à presença de camelôs em áreas do calçadão do centro da cidade. O termo estabelece um número máximo de 192 ambulantes no centro e a proibição da venda de qualquer tipo de alimentos ou bebidas. O acordo foi lembrado pelo presidente da Associação dos Retalhistas durante a reunião semanal da Brigada de Fiscalização Integrada, que engloba uma série de órgãos da prefeitura. Na reunião, que acontece todas as terças-feiras na sede da Somurb, os integrantes da brigada pretendiam discutir uma solução definitiva para os ambulantes que comercializam alimentos no Centro e das boleiras que se recusam a permanecer vendendo na Praça Montepio. Só que a reunião acabou sendo suspensa porque não havia representantes da Secretaria Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU), um dos órgãos mais importantes para o ordenamento do Centro. Segundo Alfredo Lima, a luta dos lojistas não é contra os ambulantes, mas a favor do ordenamento e a organização do Centro. Ele acrescentou que até hoje a prefeitura não cumpriu a promessa de doar 64 carrinhos padronizados aos ambulantes. “Os 128 que existem hoje foram conseguidos através do Sebrae e do extinto Poupa Ganha, com apoio da Associação dos Retalhistas”. Alfredo afirmou que não concorda com a permanência de ambulantes que vendem alimentos na Rua Augusta e defende que todos sejam relocados para o Mercado da Produção. A Secretaria Municipal de Abastecimento alega que não há espaço suficiente para todos os ambulantes do Centro.

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