Uma fila quilométrica de pais de alunos se formou, ontem, à porta da Escola Estadual Professora Claudizete Lima Eleutério, no complexo Brasil Novo, no Cruzeiro do Sul, na busca por uma vaga naquela unidade escolar, inaugurada em fevereiro, pelo governo do Estado. Revoltadas, as mães reclamavam da demora em serem atendidas e muitas delas afirmaram que estavam na fila desde as 4 horas. “A gente está aqui desde a madrugada e eles alegam que não há mais vagas. Tudo isso porque foram transferidos alunos de outras escolas para cá e a comunidade local ficou sem vagas”, reclamou a dona de casa Benedita Barbosa. “Nossos filhos precisam de educação”, declarou Verônica Lopes, mãe de dois filhos, indignada com a falta de vagas. A Escola Claudizete Lima tem capacidade para 1.440 vagas, mas foram transferidos 800 alunos de uma das três extensões da Escola Onélia Campelo, que fechou por falta de estrutura. Segundo a coordenadora da  12a Região de Educação, Maria de Fátima da Silva, a informação de  que não existem mais vagas é falsa.  De acordo com ela, ainda há cerca de 600 vagas. “O complexo Brasil Novo tem seis conjuntos habitacionais, então, é impossível atender todo mundo, já que alunos de outras escolas da comunidade vieram para cá”. Além dos 800 alunos transferidos, ela informou que mais 60 alunos de uma escola municipal de Rio Largo foram transferidos para aquela unidade. Já a vice-diretora da escola, Maria Cícera dos Santos, disse que o número de alunos que sobrar, será encaminhado para outros colégios da rede estadual. A Secretaria da Educação garantiu que fornecerá transporte coletivo escolar.