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Nº 5759
Cidades

Classe alta se recusa a fazer cadastro para cart�o do SUS

A maior dificuldade encontrada pelos cadastradores do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), no interior de Alagoas, tem sido a falta de registro de grande parte da população. Já em Maceió, a dificuldade para o cadastramento do Cartão SUS é a resistência

Por | Edição do dia 02/03/2002 - Matéria atualizada em 02/03/2002 às 00h00

A maior dificuldade encontrada pelos cadastradores do cartão do Sistema Único de Saúde (SUS), no interior de Alagoas, tem sido a falta de registro de grande parte da população. Já em Maceió, a dificuldade para o cadastramento do Cartão SUS é a resistência das pessoas das classes média e alta em receber os cadastradores em suas residências. Esse assunto foi discutido, ontem, durante reunião promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), com todos os coordenadores estaduais de Saúde. “Muita gente se recusa a abrir a porta para o cadastrador entrar”, disse a coordenadora do Cartão SUS em Maceió, Mary Romeiro. “Pedimos à população que mude esse comportamento, pois o nosso trabalho é de muita importância para todas as classes sociais”, reforçou. Sobre a falta de registro das pessoas, no interior do Estado, a assessora da Coordenadoria Estadual de Saúde, Válnia Brandão de Wanderley, explicou que parte da população não possui identidade, registros de nascimento, casamento ou divórcio e passam a figurar no lote das pendências, até que a Sesau tente viabilizar os documentos com as prefeituras locais ou os cartórios. Segundo ela, em Alagoas já foram cadastradas 851.278 pessoas (34,69% do total). Em Maceió, onde existem 152 cadastradores, foram cadastradas 436.975 pessoas (54,83% do total). Já o número de pessoas sem registro, em todo o Estado, chega a 24.638, representando um percentual de 5,64%. Válnia explicou também que todos os municípios alagoanos aderiram ao Cartão SUS.

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