Empresa recorre para retomar atividades
A empresa Alagoas dá Sorte vai recorrer da decisão deferida pela 4ª Vara Federal Criminal de Pernambuco, que, após a Operação Trevo, realizada na última quarta-feira, pela Polícia Federal (PF), interrompeu suas atividades, provocando o cancelamento do sor
Por | Edição do dia 14/11/2014 - Matéria atualizada em 14/11/2014 às 00h00
A empresa Alagoas dá Sorte vai recorrer da decisão deferida pela 4ª Vara Federal Criminal de Pernambuco, que, após a Operação Trevo, realizada na última quarta-feira, pela Polícia Federal (PF), interrompeu suas atividades, provocando o cancelamento do sorteio do próximo domingo (16). Em nota encaminhada à imprensa, a empresa diz que em relação à decisão proferida pela 4ª Vara Criminal de Pernambuco, que paralisou as atividades do Alagoas dá Sorte, é de se esclarecer que a mesma tem caráter temporário e será objeto de recurso nas esferas judiciais competentes. A organização do Alagoas dá Sorte afirma, por meio da mesma nota, que todos os procedimentos da empresa estão legalizados. O Alagoas dá Sorte funciona com base nas normas federais do segmento de títulos de capitalização e com autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep), autarquia do Governo Federal, responsável pelo controle, normatização e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro . O mesmo documento nega qualquer envolvimento da empresa com jogos ilegais. Já foram proferidas diversas decisões judiciais favoráveis ao segmento das empresas relacionadas a essa atividade, em processos que questionam as operações inerentes aos títulos de capitalização, decisões essas que reconhecem a absoluta divergência entre as atividades de capitalização e a prática de jogos de azar.