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Nº 5759
Cidades

Crise de energia

Rio - O racionamento acabou, mas a crise de  energia elétrica não. O racionamento era só um sintoma da profunda crise pela qual o sistema de energia elétrica está passando. Esta posição foi levada por especialistas a autoridades do governo, inclusive o c

Por | Edição do dia 03/03/2002 - Matéria atualizada em 03/03/2002 às 00h00

Rio - O racionamento acabou, mas a crise de  energia elétrica não. O racionamento era só um sintoma da profunda crise pela qual o sistema de energia elétrica está passando. Esta posição foi levada por especialistas a autoridades do governo, inclusive o coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia e ministro da Casa Civil, Pedro Parente, em reunião na sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). “Dissemos ao ministro que há uma crise potencial no setor que se pode manifestar de várias formas - antes se manifestava pela escassez, pelo racionamento, e agora, está assumindo outra cara, a do aumento exorbitante de preço, que tira a competitividade das empresas e leva uma parcela maior do orçamento das famílias”, disse o presidente da Sociedade Brasileira de Planejamento Estratégico (SBPE), Maurício Tolmasquim. “O problema é muito maior que o racionamento ou o custo altíssimo e é composto de vários aspectos, como a instabilidade do sistema. A transmissão está muito mal e pode levar a mais alguns blecautes por horas. E a garantia de energia está baixa e é só para mais um ou dois anos, com risco de escassez de novo em 2003”, disse o diretor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa. Ele entregou um comumente que lista os problemas. “Um dos pontos principais é que, com os contratos de gás natural estabelecendo que se paga mesmo quando não há consumo, o que é totalmente irracional”, disse.

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