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Nº 2
Cidades

Termoalagoas est� sob avalia��o da Aneel

MOZART LUNA Sucursal Gazeta - A Termoalagoas tem prazo até o dia 31 de  março para provar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),  que tem condições de cumprir o  cronograma estabelecido pela  Agência. Caso contrário, será retirada do programa.

Por | Edição do dia 03/03/2002 - Matéria atualizada em 03/03/2002 às 00h00

MOZART LUNA Sucursal Gazeta - A Termoalagoas tem prazo até o dia 31 de  março para provar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel),  que tem condições de cumprir o  cronograma estabelecido pela  Agência. Caso contrário, será retirada do programa. A notícia foi dada semana passada pela Aneel, informando que também está sob avaliação a térmica que será instalada na Paraíba. A decisão de “endurecer o jogo”, surgiu depois de dois anos de espera pelo governo federal de resultados mais concretos dos consórcios que estão à frente da instalação das térmicas. Em Alagoas, o grande complicador é a falência da multinacional Eron, que faz parte do consórcio da Algás. Entretanto, segundo Antonio Carlos Dória, diretor da Algás, a falência da Eron não teria abalado a estatal pois a Gaspart teria assumido as ações daquela multinacional e garantido a tranqüilidade no consórcio. De acordo com ele, os investimentos continuam sendo realizados pela Algás, na ampliação da comercialização de gás. Antonio Carlos disse, ainda, que o cronograma de instalação da termoelétrica alagoana está dentro do calendário das obras. Contudo, lembrou que houve um atraso por conta de um impasse gerado pelo ex-presidente da Ceal, Uilton Rocha. “Avançamos bastante depois da saída desse cidadão da presidência da Ceal”, disse ele. Um dos pontos mais polêmicos que vinha sendo debatido e havia entravado era quanto à tarifa da energia gerada pela térmica alagoana. O consórcio da termoalagoana é composto pelas seguintes empresas: Ceal, Petrobras, Algás, CS participações e Rolls Royce. A exigência do governo federal para agilizar o cronograma das obras se deve ao fato de o Programa Prioritário de Termoelétricas (PPT) estar atrasado. Por isso o Ministério das Minas e Energia está realizando avaliações quinzenais das obras de instalação. Vale lembrar que por causa de atrasos na instalação três unidades já foram retiradas do PPT: Riogren (500MW), que pertencia à falida Enron, a Termo Catarinense Norte (350MW) e Vitória (500MW). A lista de candidatas a entrar no PPT é grande. Atraídas pelas vantagens oferecidas pelo governo federal, as empresas querem arriscar correr contra o tempo e tentar ter um bom lucro com a proposta de diversificação da matriz energética nacional. As vantagens são inúmeras, começando pela garantia do fornecimento do gás por um prazo de 20 anos e a um preço subsidiado. Além disso, os grupos terão acesso fácil a linhas de crédito oferecidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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