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Sindicato acusa Caixa de dificultar acesso ao FGTS

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O Sindicato dos Urbanitários de Alagoas acusa a Caixa Econômica Federal de mudar as regras para liberação do pagamento do crédito complementar do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), relativos aos planos econômicos. Segundo dirigentes da entidade, um grande número de trabalhadores que haviam preenchido o termo de adesão pelo formulário azul não está tendo acesso aos créditos, cuja liberação estava prevista para ser iniciada esta semana. “Eles estão sendo levados a preencher um outro formulário, que na verdade é uma nova petição de desistência de ações na Justiça”, diz Erivano Cleto, secretário geral do Sindicato dos Urbanitários. Ele lembra que quem preencheu o formulário azul já fez a petição e caberia à Caixa, pelo acordo inicial, encaminhar para homologação da Justiça Federal. “Não sei se é malandragem, mas sei que isso está gerando transtornos. As entidades estão tendo que bolar uma nova petição, através de seus advogados. No nosso entender isso retarda ainda mais o pagamento”. Alternativa O superintendente da Caixa em Alagoas, William Wagner, diz que as regras continuam as mesmas e explica que o novo procedimento é, na realidade, uma alternativa para o trabalhador que tem reclamado da demora na homologação das petições anteriores. “A caixa protocolou, no âmbito nacional, cerca de 385 mil pedidos na justiça, originários dos formulários azuis de adesão, e tem aguardado a homologação, que vem ocorrendo. Mas a demanda é grande, e com a ponderação de muitos detentores de créditos complementares de que tal procedimento tem demorado, a Caixa deu uma outra opção: o beneficiário preenche o formulário de alteração, desconsiderando o formulário azul, e preenche um novo (branco, para quem não tem ação na Justiça), anexando o protocolo na Justiça do termo de desistência da ação impetrada anteriormente”. Segundo ele, essa alternativa foi sugerida pelos próprios interessados. William Wagner também acredita que o novo procedimento dará celeridade à liberação dos créditos complementares em questão. Na próxima quarta-feira, o superintendente da Caixa recebe os representantes dos trabalhadores (Sindicato dos Urbanitários e da CUT) para tratar da polêmica.

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