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Nº 5759
Cidades

N�mero de vagas dispon�veis est� abaixo do ideal

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pode até ser ágil no resgate de vítima de acidentes, mas, se não houver Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para interná-lo, em qualquer ponto do País, o esforço de inúmeros profissionais para salvar vítima

Por | Edição do dia 17/05/2015 - Matéria atualizada em 17/05/2015 às 00h00

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pode até ser ágil no resgate de vítima de acidentes, mas, se não houver Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para interná-lo, em qualquer ponto do País, o esforço de inúmeros profissionais para salvar vítimas de acidentes e crises agudas pode não vingar. Pode ser em vão. Isso porque o número de leitos de UTIs no Brasil está longe do ideal, de acordo com levantamento da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib). Há outro agravante: a rede atualmente disponível está mal distribuída, dificultando o acesso a esse tipo de suporte em áreas distantes das capitais. Oitenta por cento dos estados não têm o número de leitos de UTI preconizado pelo Ministério da Saúde para garantir o bom atendimento à população. O ideal seria de 4% a 10% do total de leitos hospitalares na forma de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Ou seja: de 1 a 3 leitos para cada grupo de 10 mil habitantes. Nas unidades de alta complexidade, o total de leitos de UTI disponíveis deveria ser entre 15% e 25% do total. Em 20 unidades da Federação, o índice de UTIs por habitante é inferior à média nacional (1,3 leito por 10 mil). Em 15 delas, a média oscila entre 0,5 e 0,9. Em outras cinco, fica entre 1,0 e 1,2 para 10 mil.

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