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Nº 5759
Cidades

Delitos t�m migrado para redes sociais e aplicativos

Os crimes virtuais mais comuns no Brasil são roubo de dados pessoais (identidade, CPF, dados bancários), calúnia, difamação, veiculação de imagem sem autorização, ameaças, espionagem industrial, pedofilia, discriminação (racismo, machismo, homofobia, xeno

Por | Edição do dia 24/05/2015 - Matéria atualizada em 24/05/2015 às 00h00

Os crimes virtuais mais comuns no Brasil são roubo de dados pessoais (identidade, CPF, dados bancários), calúnia, difamação, veiculação de imagem sem autorização, ameaças, espionagem industrial, pedofilia, discriminação (racismo, machismo, homofobia, xenofobia etc.), falsificações e estabelecimentos comerciais falsos. Porém, cada vez mais, as redes sociais e os aplicativos estão se tornando os terrenos mais férteis para a prática destes crimes. Uma jovem alagoana de 24 anos (que pediu para não ser identificada), recentemente, se tornou uma das vítimas da internet. “É extremamente constrangedor passar por uma situação como a que passei. A verdade é que não existem palavras que possam explicar meu sentimento no momento em que descobri uma montagem com uma foto minha em uma página de prostituição em uma rede social”. Segundo a estudante, além do uso ilegal de sua imagem, seu número de celular e e-mail foram expostos na página. O fato, conforme a vítima, aconteceu no ano passado e, só depois de muito tempo, é que a página foi removida do ar. “Contratamos um advogado para cuidar do caso. No dia em que descobri fui até a delegacia, fiz um Boletim de Ocorrência e, em seguida, deixei o procedimento com a Justiça. Tive que trocar de número, pois tive medo de receber ligações indevidas”, afirmou. De acordo com o delegado Marco Antônio Pereira, propagar nas redes sociais informações, notícias, mensagens falsas e fotos e filmagens que prejudiquem alguém se caracteriza como crime e pode levar à prisão. Ainda de acordo com ele, a Polícia Federal de Alagoas tem procurado ter cautela na apuração das denúncias. Segundo ele, há direitos para quem sofre com os crimes virtuais e as ações junto às varas cíveis devem ser movidas. * Sob supervisão da editoria de Cidades.

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