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Nº 5759
Cidades

Rodovi�rios protestam contra PL

A estimativa é que cerca de 300 mil pessoas sejam prejudicadas com o atraso dos transportes rodoviários municipal e intermunicipal programado para a manhã de hoje. O movimento integra a mobilização nacional realizada pela Central Única dos Trabalhadores (

Por | Edição do dia 29/05/2015 - Matéria atualizada em 29/05/2015 às 00h00

A estimativa é que cerca de 300 mil pessoas sejam prejudicadas com o atraso dos transportes rodoviários municipal e intermunicipal programado para a manhã de hoje. O movimento integra a mobilização nacional realizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) que, em Alagoas, contará com a adesão de várias entidades sindicais, a exemplo do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Alagoas (Sinttro/AL). A paralisação temporária das atividades rodoviárias é um dos atos contra o Projeto de Lei 4330, que legaliza a contratação de servidores terceirizados para qualquer atividade de determinada empresa, sem estabelecer limites ao tipo de serviço que pode ser alvo de terceirização. A matéria deve ser apreciada hoje pelo Senado. “Precisamos mostrar que este projeto, se aprovado, representará a precarização do trabalho. E não somente aos rodoviários. Todo mundo sai perdendo. Por exemplo, o motorista de ônibus. Se, atualmente, ele recebe R$ 1.829, com a terceirização ele passará a ganhar R$1.200, porque a empresa vai querer lucrar também. Sem contar que a quantidade de demanda judicial vai aumentar e a quantidade de acidentes de trabalhos também”, alerta o presidente do Sinttro/AL, Écio Ângelo. Por conta da paralisação, que irá durar até as 8 horas, 670 ônibus não sairão de suas garagens, deixando todas as empresas rodoviárias de portas fechadas. Membros do Sinttro/AL e funcionários das empresas rodoviárias ficarão concentrados, a partir das 7 horas, na garagem da Viação Piedade, no bairro Benedito Bentes. “Os ônibus irão saindo aos poucos, para não tumultuar, mas, até às 9h30, a situação já deverá estar normalizada. Tem que ser radical na mobilização e sair em favor do trabalhador que é quem vai perder se o PL for aprovado. Estamos reunidos para dizer que não aceitamos esta aprovação”, destaca Écio.

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