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Nº 5759
Cidades

Greve penaliza alunos e para HU

O movimento paredista deflagrado pelos 1.394 professores e pelos 3.000 técnicos administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em resposta ao corte de recursos federais e à indefinição quanto à proposta de reajuste salarial, deve penalizar, po

Por | Edição do dia 29/05/2015 - Matéria atualizada em 29/05/2015 às 00h00

O movimento paredista deflagrado pelos 1.394 professores e pelos 3.000 técnicos administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em resposta ao corte de recursos federais e à indefinição quanto à proposta de reajuste salarial, deve penalizar, por tempo indeterminado, quase 30 mil acadêmicos. “A professora apareceu em sala de aula, reuniu a turma e justificou por que não haveria aula. Infelizmente, a paralisação prejudica a conclusão do semestre. A gente deveria encerrar as atividades no final de junho. Agora, temos uma indefinição”, comentou Carlos Inácio dos Santos, 28, do 7º período de Psicologia. Além dele, centenas de alunos circulavam pelo Campus A. C. Simões, ontem cedo, quando do início do movimento grevista deflagrado na última segunda-feira, 25, em assembleia da qual fizeram parte 179 professores. Daqueles, 116 disseram sim à greve, 47 disseram não e dois se abstiveram. Embora apenas 12,84% do total de professores tenha ido à assembleia, havia quórum suficiente para a confirmação da greve, motivada pela necessidade de reestruturação da carreira, valorização salarial de servidores ativos e pensionistas, além da defesa de melhores condições de trabalho e autonomia acadêmica. “O governo apresentou tabelas e mais tabelas que, na prática, resultaram no aprofundamento da desestruturação da carreira. Por isso, o Sindicato Nacional não assinou o acordo proposto”, explicou o professor Márcio Barbosa, atual presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal). A tão sonhada implantação, pelo governo federal, de uma data-base para que haja o compromisso de reajustar salários anualmente, afirma o professor José Vicente Ferreira Neto, não é o principal motivo da greve. “A redução do orçamento do Ministério da Educação trará reflexos negativos às finanças da Ufal”, avalia.

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