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Nº 5759
Cidades

Fiscais da SMCCU at� j� apanharam na rua

Em Maceió, exercer a função de fiscal de posturas não é uma tarefa nada fácil. Esses servidores, lotados na Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU), são os responsáveis por fazer valer a lei para ordenar o espaço público. A propo

Por | Edição do dia 31/05/2015 - Matéria atualizada em 31/05/2015 às 00h00

Em Maceió, exercer a função de fiscal de posturas não é uma tarefa nada fácil. Esses servidores, lotados na Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU), são os responsáveis por fazer valer a lei para ordenar o espaço público. A proposta, garantida na legislação, é assegurar a liberdade e os direitos individuais, sem ferir ou ameaçar a maioria ou o bem-estar geral. No entanto, para cumprir a tarefa, muitos fiscais já foram ameaçados de morte e espancados em via pública. As ocorrências de maiores relevâncias dizem respeito ao reordenamento de áreas públicas ocupadas irregularmente por ambulantes. No calçadão do comércio de Maceió, o número de camelôs tem incomodado lojistas e consumidores. Andar pelo Centro é como uma caminhada com barreiras. Até os estreitos espaços foram invadidos sem qualquer disciplina. Em todas as operações articuladas para retirar esses invasores do local sempre ocorreu uma confusão. E lá estava o fiscal da SMCCU em meio ao tumulto. Clodoaldo Neto é um deles. Na função de ordenamento do centro de Maceió foi agredido oito vezes, fora as ameaças verbais que enfrentou em todas as ocasiões. Ele recorda que, há dois anos, teve uma luxação na coluna após ser envolvido numa briga generalizada que se instalou quando os fiscais de posturas chegaram com a finalidade de retirar os ambulantes do espaço público. “Fui pisoteado e levei vários golpes e chutes nas costas. Fiquei um tempão afastado da função para tratamento médico”, lembra. Atualmente, são 74 fiscais na SMCCU de Maceió. Esse total representa somente a metade do necessário, conforme Clodoaldo acredita. Ele cita que as demandas são intensas e rotineiras, mesmo que sejam executadas em regime de plantão. O trabalho desses servidores cobre os sete dias da semana. Os que lidam com as apreensões costumam ser os mais afetados pela violência urbana.

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