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Nº 5759
Cidades

Pais de trig�meos pedem ajuda

Em coração de mãe sempre cabe mais um, como diz um velho ditado popular. Mas, no caso da dona de casa Edilma Soares da Silva, de 27 anos, o amor teve que esticar o coração, já compartilhado por quatro filhos, para a chegada dos trigêmeos nascidos no últim

Por | Edição do dia 05/06/2015 - Matéria atualizada em 05/06/2015 às 00h00

Em coração de mãe sempre cabe mais um, como diz um velho ditado popular. Mas, no caso da dona de casa Edilma Soares da Silva, de 27 anos, o amor teve que esticar o coração, já compartilhado por quatro filhos, para a chegada dos trigêmeos nascidos no último 24 de maio. A moradora de Rocha Cavalcanti, na zona rural do município de União dos Palmares, é casada com o agricultor José Cícero Sabino da Silva, de 32 anos. O marido é o responsável pela única fonte de renda da família, que já vivia com dificuldades quando descobriu que a prole iria aumentar. “Foi uma gravidez difícil. Tive muitas dores, pensei que poderia morrer na hora do parto ou até perder um dos bebês. Hoje, segurando os três nos braços, agradeço a Deus por eles terem nascido perfeitos e com saúde”, contou a mãe. A gestação chegou até o oitavo mês e precisou ser interrompida, segundo contou a mãe das crianças. Atendida pelo Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), em Maceió, a dona de casa passou por uma cesárea e passa bem. Ela continua no hospital aguardando a alta médica. Conforme contou Edilma, o pediatra que cuida dos trigêmeos explicou que eles ainda precisam ganhar peso e que Thayane, a mais magra, necessita de atenção. Em Rocha Cavalcanti, a família espera ansiosa para conhecer Thayuane, atualmente com 1,82 kg e 41cm, Tharlyson, que já pesa 2,185 kg e mede 46cm, e Thayane, hoje com 1,715kg e 42cm. A alegria de ter trigêmeos divide espaço com a preocupação com futuro dos bebês. A situação financeira, que já não era das melhores, ficará mais complicada daqui em diante. “Onde moramos é difícil arrumar um trabalho. Eu parei de trabalhar só para cuidar da casa e das crianças, enquanto meu marido ganha a vida. Quando voltar, serão sete crianças para cuidar e preciso de ajuda para conseguir fazer isso”. Para continuar mantendo a casa, o pai dos bebês, José Cícero, não parou de trabalhar. Edilma está acompanhada da amiga e vizinha Fátima Gomes, durante esse tempo em que a mãe e as crianças estão no hospital. Apesar do turbilhão que envolveu a família, a chegada dos pequenos parece ter revigorado as forças de todos. Enquanto a mãe não volta para casa, os demais filhos estão sob o cuidado de uma sobrinha.

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