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Nº 5759
Cidades

Roubo de gado assusta criadores do Sert�o

O gado pasta tranquilamente no campo e vai ganhando tamanho e peso. Para que isso aconteça, vem antes o investimento feito na compra dos animais, os gastos com vacinação, o reforço para a ração diária, o processo de inseminação para o crescimento do reban

Por | Edição do dia 14/06/2015 - Matéria atualizada em 14/06/2015 às 00h00

O gado pasta tranquilamente no campo e vai ganhando tamanho e peso. Para que isso aconteça, vem antes o investimento feito na compra dos animais, os gastos com vacinação, o reforço para a ração diária, o processo de inseminação para o crescimento do rebanho e, consequentemente, o aumento da produção e a satisfação dos criadores. Tudo isso estaria dentro na normalidade se não fosse a ação de ladrões, que têm atuado em municípios do Sertão alagoano. Somente no mês passado, foram registrados dois grandes roubos em fazendas nos municípios de Belo Monte e Monteirópolis. As quadrilhas se utilizaram até de grandes caminhões para a captura e transporte dos animais. A ação normalmente tem acontecido à noite, período em que o gado é recolhido ao curral. Na Fazenda Serra das Porteiras, pertencente ao agropecuarista Ercílio Nonô, foram roubados 50 bois. Na propriedade Pau Ferro, 46 novilhas inseminadas artificialmente e prontas para parir deixaram de fazer parte do rebanho do agropecuarista Cícero Alcântara. Em ambas as ações, os ladrões invadiram as propriedades e fugiram tranquilamente, sem serem incomodados. Esses dois casos são os mais emblemáticos, devido à quantidade de animais levados de uma única vez, mas o roubo de gado tem sido frequente na região. O medo de represália por parte dos bandidos leva principalmente os pequenos criadores a evitar a denúncia à polícia, segundo atestou o delegado regional de Delmiro Gouveia, Rodrigo Cavalcante.

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