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Nº 5759
Cidades

Ambulantes temem perder pontos

Ambulantes que trabalham no entorno da Praça Emílio de Maia – conhecida como Praça do Pirulito –, na Levada, estão com medo de terem barracas demolidas após uma visita feita por supostos técnicos da Prefeitura de Maceió, na última terça-feira, 23. Eles te

Por | Edição do dia 26/06/2015 - Matéria atualizada em 26/06/2015 às 00h00

Ambulantes que trabalham no entorno da Praça Emílio de Maia – conhecida como Praça do Pirulito –, na Levada, estão com medo de terem barracas demolidas após uma visita feita por supostos técnicos da Prefeitura de Maceió, na última terça-feira, 23. Eles teriam sido informados sobre a necessidade de deixar o local por estarem obstruindo o passeio público. De acordo com a vendedora de produtos importados Elisângela Virgínio da Silva, os funcionários da prefeitura alegaram que seis barracas devem ser retiradas do local por causa do problema. A justificativa, no entanto, não convence aos trabalhadores. “Se esse fosse o real motivo, todos os 300 ambulantes deveriam sair porque estão impedindo a passagem de pedestres e motoristas. Na verdade, temos certeza de que a nossa saída será por causa de um estabelecimento comercial que foi vendido e o proprietário quer ‘limpar’ o espaço dele. Mas isso nunca aconteceu, o estabelecimento sempre ficou fechado e nunca tivemos problema com ninguém”, afirma. Ainda de acordo com ela, a prefeitura não sinalizou se eles iriam para outro local. Elisângela explicou à reportagem que todos os ambulantes pagam uma taxa de R$ 1,50 durante quatro dias na semana, além de pagar a um vigilante para tomar conta das barracas durante a madrugada. Apesar disso, o prazo dado para que as barracas de eletrônicos, ferragens, importados e calçados saíssem do local foi de 48 horas, contados a partir da última terça-feira.

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