loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
quinta-feira, 26/06/2025 | Ano | Nº 5996
Maceió, AL
24° Tempo
Home > Cidades

Cidades

Ponto eletr�nico gera protesto

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

Parte dos 510 servidores do Posto de Atendimento Médico (PAM) Salgadinho, no bairro do Poço, em Maceió, decidiram descumprir a determinação superior de registrar a frequência ao trabalho por meio de ponto eletrônico. Instalado ontem, o equipamento tem por finalidade verificar se os servidores realmente cumprem com sua jornada laboral na segunda maior unidade de saúde da América Latina. ?A ordem é assinar o ponto da forma tradicional, por escrito, e não colocar dedo em máquina para gerar estatística fantasiosa. É um repúdio à precariedade do posto, que funciona no improviso e com carência de servidores há muitos anos?, avisou Cícero Lourenço, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social (Sindprev-Alagoas). Os servidores da unidade de saúde aproveitaram a inauguração do equipamento, instalado por recomendação do Ministério Público (MPE), para também reagir à precariedade do atendimento à população, ocasionada pela suposta falta de materiais básicos para procedimentos simples e rotineiros. ?Os setores oftalmológico e odontológico não funcionam há mais de três anos. Faltam luvas, gazes, os banheiros, como sempre, sujos! O aparelho de raios-X não funciona há muito tempo. Agora, vem uma exigência do Ministério da Saúde para assinatura de ponto eletrônico para todos os os trabalhadores?, queixava-se Cícero Lourenço. Sob argumento de que ?não há estrutura mínima? para o desempenho de muitas das suas atividades, os servidores dizem não ser contrários ao ponto eletrônico. No entanto, cobram ?maior transparência e seriedade? na gestão dos recursos públicos federais destinados à saúde pública municipal. ?Deveriam ter melhorado a estrutura do posto, e não apenas se preocupar em instalar ponto eletrônico?, criticou Lourenço. O pedreiro Germano Paes da Silva, de 60 anos e residente no bairro do Jacintinho, é uma das ?vítimas? da estrutura inadequada.

Relacionadas