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Nº 5759
Cidades

Portadores de HIV e deficientes s�o acolhidos em um �nico asilo

As 17 instituições de Longa Permanência de Idosos de Alagoas, ou abrigos, têm em comum as histórias de abandono e desprezo das famílias que buscaram os asilos como se fossem depósito de gente com mais de 60 anos de idade. As instituições andam cheias de d

Por | Edição do dia 02/08/2015 - Matéria atualizada em 02/08/2015 às 00h00

As 17 instituições de Longa Permanência de Idosos de Alagoas, ou abrigos, têm em comum as histórias de abandono e desprezo das famílias que buscaram os asilos como se fossem depósito de gente com mais de 60 anos de idade. As instituições andam cheias de dívidas e vivem de doações e do trabalho voluntário. Entre as instituições, a que foge a todos os padrões e orientações do Estatuto do Idoso é o Lar Santo Antônio de Pádua, administrado pelo frei José Souto de Oliveira Neto, um franciscano da Ordem do Sagrado Coração de Jesus. A instituição abriga 76 homens e três mulheres. A maioria era moradora de rua, doentes graves rejeitados pelos hospitais e famílias, ex-detentos do manicômio judiciário e aposentados. Entre os internos, a idade varia de 16 e 98 anos. O abrigo começou a funcionar em 1998. Ao sair do município de Quebrangulo, onde realizou trabalho missionário durante 20 anos, o frei José passou a frequentar o Pronto-Socorro de Maceió, onde, segundo ele, levava conforto espiritual aos doentes graves, pobres e moradores de rua internos. Até que uma enfermeira contou a situação de um paciente abandonado pela família e que estava de alta médica. “A partir desse momento percebi a minha nova missão, levar abrigo, conforto e amor para os abandonados, os rejeitados...”, conta o frei.

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