app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Cidades

Vias s�o aguardadas h� anos

A obra é aguardada há anos pelo alagoano e especialmente pelo maceioense. Foi anunciada “ene” vezes em gestões passadas como a solução para desafogar o tráfego na principal avenida de Maceió, a Fernandes Lima. O número de habitantes cresceu e a avenida ac

Por | Edição do dia 08/08/2015 - Matéria atualizada em 08/08/2015 às 00h00

A obra é aguardada há anos pelo alagoano e especialmente pelo maceioense. Foi anunciada “ene” vezes em gestões passadas como a solução para desafogar o tráfego na principal avenida de Maceió, a Fernandes Lima. O número de habitantes cresceu e a avenida acabou pequena para tanto veículo que circula diariamente em suas duas pistas, cortadas ao meio por um canteiro e nas duas pistas, por uma faixa chamada faixa azul, destinada apenas a ônibus e táxis quando estiverem transportando passageiros. A redenção para o que é considerado um caos para quem não tem outra alternativa, a não ser encarar o trânsito da Fernandes Lima, pode estar bem próxima de virar realidade. O anúncio foi feito na quinta-feira, 6, pelo governo do Estado, e o projeto está pronto para ser executado. Passa pela implantação de dois eixos viários paralelos à avenida. Os eixos terão o mesmo formato de binários, com duas vias paralelas, de mão única e sentido contrário, e servirão como vias de escoamento do trânsito. A Gazeta foi à Fernandes Lima ouvir a opinião de condutores, que se mostraram confiantes de que desta vez o que era apenas promessa, até então, vai virar realidade. Manoel Messias é taxista há 30 anos. Diariamente sente na pele e no bolso as consequências de um trânsito caótico, provocado pela falta de espaço que se transformou a Fernandes Lima com o crescimento populacional. “Há muita dificuldade de locomoção. Da Gruta até o Centro, por exemplo, levo 30 minutos. Se tivesse menos movimento, certamente não passaria 15 minutos para fazer o mesmo percurso”, disse o taxista, que reclama da dificuldade para trabalhar em tais condições. “A gente que trabalha no trânsito sofre mais do que os demais cidadãos. Moro no Eustáquio Gomes e trabalho (ponto de parada do táxis) na Buarque de Macedo. É um sacrifício para chegar até lá todos os dias. Às vezes evito circular pela Fernandes Lima por causa do trânsito”, declarou Manoel Messias, que destacou o gasto com combustível num trânsito que não flui.

Mais matérias
desta edição