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Nº 5814
Cidades

Revendedores acreditam que estoque de peixes ser� suficiente

Apesar da queda na produção pesqueira registrada nos últimos anos no Estado, causada por problemas de poluição, os revendedores de pescado acham que o volume existente será suficiente para cobrir a demanda registrada durante a Semana Santa, em Maceió. A m

Por | Edição do dia 05/03/2002 - Matéria atualizada em 05/03/2002 às 00h00

Apesar da queda na produção pesqueira registrada nos últimos anos no Estado, causada por problemas de poluição, os revendedores de pescado acham que o volume existente será suficiente para cobrir a demanda registrada durante a Semana Santa, em Maceió. A maioria deles, seja nas balanças de peixe ou no Mercado da Produção, reclama da falta de clientela para comprar o produto. “O movimento não é mais o mesmo. Há alguns anos, nós conseguíamos vender muito bem, mas agora tudo está mais lento porque vende-se peixe em todos os lugares”, disse o vendedor Mariano Francelino, da Balança de Jaraguá. Josefa Maria dos Santos, outra vendedora, afirmou que o peixe adquirido na Capital quase sempre é suficiente para cobrir a demanda. “Só quando a produção daqui não dá cobertura, a gente compra de fora “, revelou. O pescador Amaro Alves reclamou do movimento. “As vendas estão fracas demais este ano, nossa esperança é que melhorem com a aproximação da Semana Santa”, completou. No Mercado da Produção a situação é similar: os revendedores de peixes estão de braços cruzados. “O movimento não melhorou nada, está fraco demais”, frisou José Luiz Moreno. Ele recebe peixes de Maceió, e de municípios como Piaçabuçu e Porto de Pedras. Os peixes não variam muito: o camurim custa R$ 9,00; cioba, R$ 6,00; tainha, R$ 5,00; carapeba, 12,00 (grande); cavala, R$ 7,00; dourado, R$ 6,00; atum, R$ 4,00; bicuda, R$ 6,00 e cação, R$ 4,50. O camarão Vila Franca custa R$ 18,00; o rosinha, R$ 9,00 e o espigão, R$ 6,00.

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