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Nº 5759
Cidades

Justi�a quer 50% dos m�dicos trabalhando

Ao saber que o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), em uma decisão do desembargador Tutmés Ayran, determinou que 50% dos médicos do Posto de Atendimento Médico (PAM) do Salgadinho, em greve desde o início do mês, voltem a atender à população imediatame

Por | Edição do dia 14/08/2015 - Matéria atualizada em 14/08/2015 às 00h00

Ao saber que o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), em uma decisão do desembargador Tutmés Ayran, determinou que 50% dos médicos do Posto de Atendimento Médico (PAM) do Salgadinho, em greve desde o início do mês, voltem a atender à população imediatamente, o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sindmed), Wellington Galvão, pediu que os magistrados visitem a unidade para ver em que condições os profissionais estão trabalhando. “Queria que a Justiça fosse visitar o PAM para ver a situação dos pacientes e dos médicos”, disse o presidente do sindicato, ressaltando que a Defesa Civil Municipal já deu parecer favorável à interdição do prédio. É essa a razão, insiste Wellington Galvão, que levou os médicos a suspenderem as atividades naquele posto da rede municipal de Saúde. Segundo ele, essa realidade será levada ao conhecimento de Tutmés Ayran pelos próprios médicos em greve, num encontro marcado para às 12h de hoje, no gabinete do desembargador. O despacho do magistrado foi emitido na ação em que a Prefeitura de Maceió pediu a decretação da ilegalidade da greve, com antecipação de tutela, ou seja, com retorno imediato ao trabalho. A antecipação foi indeferida, pois Tutmés entendeu que o movimento é legal. No entanto, determinou que a categoria aumente dos atuais 30% para 50% o número de médicos trabalhando na unidade. “Se realmente houver alguma notificação, iremos cumprir a decisão. Mas a verdade é que os pacientes são os mais prejudicados com essa situação. Diversos serviços deixam de ser oferecidos no posto por falta de material”, afirmou o presidente do Sinmed. * Sob supervisão da editoria de Cidades.

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