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Nº 5759
Cidades

Fiscais interditam supermercados

A Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) interditou, ontem, dois supermercados na capital – uma unidade do GBarbosa, no bairro da Serraria, e outra do Atacadão, no Tabuleiro do Martins –, após as equipes de fiscalização flagrarem crime

Por | Edição do dia 19/08/2015 - Matéria atualizada em 19/08/2015 às 00h00

A Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma) interditou, ontem, dois supermercados na capital – uma unidade do GBarbosa, no bairro da Serraria, e outra do Atacadão, no Tabuleiro do Martins –, após as equipes de fiscalização flagrarem crimes ambientais. Com esses dois, já são quatro estabelecimentos fechados, somente este ano, por crimes como despejo irregular de chorume, sistema de tratamento de esgoto sem funcionar, licença ambiental vencida, entre outras. O Hiper Bompreço e o Extra, ambos no bairro da Gruta, reabriram depois de atender às exigências dos órgãos ambientais. Ontem, o secretário da Sempma, Davi Maia, explicou que a unidade do GBarbosa funcionava desde 2013 sem o licenciamento ambiental, e a administração já havia sido notificada diversas vezes pelo órgão. “Há três anos que o supermercado funciona com o licenciamento ambiental atrasado, como também detectamos que a estação de tratamento de esgoto não estava em funcionamento e o chorume era despejado irregularmente, indo direto para a galeria de águas pluviais. Várias notificações e negociações foram realizadas, mas, como não atenderam às nossas solicitações, tivemos que agir drasticamente e interditar o estabelecimento”, explicou Davi. No Atacadão, a fiscalização flagrou o mesmo problema com a estação de tratamento de esgoto e o despejo do chorume, como também uma lagoa artificial utilizada pelo atacadista que contamina o lençol freático da região, um dos maiores de Maceió e que atende a grande parte da população da parte alta da cidade. A Sempma estabeleceu multas de R$ 73 mil e R$ 95 mil para o GBarbosa e o Atacadão, respectivamente. Ambos têm 30 dias para recorrer. Vários clientes foram pegos de surpresa com a interdição dos estabelecimentos. A dona de casa Ana Maria, de 50 anos, chegava ao GBarbosa quando foi surpreendida com o local fechado. Apesar do transtorno, ela aprovou a ação da prefeitura.

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