A família do adolescente Davi da Silva, de 17 anos, vai esperar pelo menos mais 30 dias até que o resultado do teste de DNA seja divulgado e confirme ou não se os restos mortais localizados no dia 8 de agosto, em um terreno baldio, no bairro da Serraria, são do menor desaparecido há quase um ano. O material genético da mãe e da irmã do rapaz foi coletado na segunda-feira, pela Perícia Oficial (POAL), e recolhidas amostras do cadáver no Instituto Médico Legal (IML) para a devida comparação. Maria José Silva e Carla Silva, mãe e irmã de Davi, respectivamente, estiveram na sede da Perícia acompanhadas de um oficial de Justiça. O exame foi necessário depois que outros procedimentos, feitos pelo próprio órgão, foram inconclusivos. A Polícia Civil requisitou, portanto, o teste de DNA, recurso que vai possibilitar saber se os materiais colhidos para análise pertencem à mesma escala genética. Na semana passada, a assessoria de imprensa da POAL encaminhou uma nota, à imprensa, detalhando que o exame necropapiloscópico, que fez o confronto das impressões papilares das mãos com as digitais coletadas na ficha de identificação civil do Instituto de Identificação, não foi possível. A justificativa divulgada foi a de que o adiantado estado de decomposição do cadáver prejudicou as estruturas orgânicas. Mesmo tendo que fazer o exame de DNA, a mãe de Davi já acredita que os restos mortais encontrados sejam mesmo do filho dela. Maria José reforça que a peça de roupa encontrada junto ao corpo é igual à que o adolescente usava no dia 25 de agosto de 2014, quando sumiu. A perícia reafirmou que o resultado deve sair em até 30 dias.