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Nº 5759
Cidades

Mais de mil animais s�o apreendidos no Estado em um ano

Para se ter uma ideia da situação em Alagoas, o último balanço de atividades da Polícia Rodoviária Federal (PRF) referente ao ano passado coloca o Estado como a quarta localidade no País que mais apreendeu animais silvestres. Segundo o levantamento, foram

Por | Edição do dia 23/08/2015 - Matéria atualizada em 23/08/2015 às 00h00

Para se ter uma ideia da situação em Alagoas, o último balanço de atividades da Polícia Rodoviária Federal (PRF) referente ao ano passado coloca o Estado como a quarta localidade no País que mais apreendeu animais silvestres. Segundo o levantamento, foram mais de mil animais apreendidos. “Os números se referem a apreensões em rodovias e durante operações deflagradas em vários pontos do Estado. Claro que esse número aumenta quando contamos com outras apreensões. Dentre as operações, destaca-se, por exemplo, a que aconteceu em novembro do ano passado, durante a Fiscalização Preventiva Integrada do São Francisco/Alagoas. Na ocasião, conseguimos recuperar diversos pássaros que seriam traficados”, revela o chefe do Núcleo de Apoio Técnico da PRF em Alagoas, André Luiz Almeida. À época, a operação foi realizada pelo Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar, com apoio do Ministério Público e do Instituto de Meio Ambiente (IMA). Mais de cem pássaros foram apreendidos e dois homens foram presos em flagrante por tráfico de animais silvestres. “As redes de tráfico de vida silvestre, como toda rede criminosa, possuem grande flexibilidade e adaptabilidade e se juntam a outras categorias ou atividades (legais ou ilegais), tais como drogas, armas, álcool e pedras preciosas. Apesar das dificuldades, temos conseguido fazer um trabalho de acompanhamento e monitoramento bastante legal”, salienta o superintendente do Ibama, Mário Daniel. Ainda conforme os dados da PRF, a maioria das apreensões acontece, geralmente, em feiras livres. O levantamento ainda aponta o município de Arapiraca como o que mais registra casos em todo o território alagoano. “Em alguns casos, os criminosos estão infiltrados em órgãos públicos para aliciar autoridades públicas. Além disso, as pessoas envolvidas podem ser facilmente substituídas por outras mais eficientes, experientes e qualificadas para a atividade. Dentre as espécies traficadas, as mais comuns são pássaros como canário, papa-capim, azulão, entre outros”, completa André Luiz Almeida. * Sob supervisão da editoria de Cidades.

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