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Projeto une saberes acad�mico e popular

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Você já ouviu falar do Sapo Popó? ?É um sapo que tem cabeça de galinha, toda vez que uma pessoa maltrata um animal e algum tipo de lixo é jogado, o Sapo Popó leva ele para o fundo da água?. E o Negrinho da Água? ?Ele apareceu em forma de bichos, pessoas e pássaros para atrair crianças e adultos para dentro das águas; ele também colocava quebrantes nas pessoas?. O imaginário popular está rico de histórias, mitos e lendas em torno das minações e fontes de água. Para fazer um bom trabalho, os caçadores de nascentes também vão em busca do reconhecimento desse saber popular. A pedagoga Ana Cristina Aciolly é dirigente do Instituto Palmas e sabe muito bem disso. ?Não é a ideia de que a gente chega com a universidade para transmitir ensino, não, a gente vem com o saber acadêmico para compartilhar, interagir com o saber popular?, explica. A tecnologia para recuperar a nascente em si é simples, até bem fácil das comunidades aprenderem, mas a grande história está mesmo na conquista das pessoas, no processo interno que é desencadeado em cada um. ?A gente formou grupos locais, que chamamos de Nós da Rede Renas-Ser, onde aconteciam encontros periódicos; eles começaram desenhando mapas onde estavam as minas?, explica Ana Cristina. Por meio dessa cartografia rudimentar, vinha uma estratégia para gerar reflexões como: Onde eu estou? Quem são os donos da terra? As fontes têm donos? Que relações de poder existem no meu entorno? Na relação com as comunidades de sítios e povoados da zona rural, o projeto promove a articulação dos moradores para decidirem em conjunto quais nascentes realmente são as prioridades, seguindo uma série de fatores.

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