Apesar do momento de tensão econômica que o País enfrenta atualmente, o clima entre os artesãos alagoanos que trabalham na feirinha de artesanato da Pajuçara, localizada na parte baixa da capital, é de otimismo. Mesmo reconhecendo a possibilidade de enfrentar vendas mais difíceis neste segundo semestre, muitos dos trabalhadores acreditam que vão vender toda a produção até o fim da alta temporada. “A gente sempre fica com um pouco de receio, mas, mesmo assim, produzi bastante este ano. Estou confiante porque o período de chuva está acabando e os turistas estão chegando. Espero fechar o semestre com algum dinheiro no bolso”, diz a artesã Edjane Rocha, 44. Conforme alguns turistas, para aproveitar as belezas naturais do Estado sem sufoco, a regra é adotar uma estratégia. “Não tenho um limite exato para gastar aqui, mas sei que o momento não é o mais propício para gastos. Estou levando cachaças, algumas roupas e bijuterias artesanais para os meus familiares. Porém, o segredo é discutir preços”, diz a aposentada de Belo Horizonte, Maria Auxiliadora, de 61 anos. Segundo uma pesquisa divulgada no último mês, por uma das operadoras que mais atraem turistas para o Estado, o destino Alagoas permanece em destaque no cenário do turismo doméstico no País. Os números correspondem a um crescimento de 17% quando comparado ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), as expectativas para o segundo semestre são positivas, considerando os benefícios na captação de novos voos para Alagoas e das campanhas de divulgações que estão sendo realizadas. * Sob supervisão da editoria de Cidades.