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Nº 5759
Cidades

Len�ol fre�tico � vulner�vel � a��o do homem

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Por | Edição do dia 06/09/2015 - Matéria atualizada em 06/09/2015 às 00h00

O ambientalista ensina que o reflorestamento atrai mais água e garante a infiltração que mantém o nível do lençol freático saturado, num ponto em que pode manter o olho d’água minando. “Uma nascente em que o lençol freático saturou é como um balde cheio em que a água tem que sair por algum lugar. Então, no baixio, ela é mais difusa e aparece em todos os lugares. Isso acontece porque existe um lençol freático que consegue brotar, mas se houver menos entrada de água, ele para”, explica. Eis o paradoxo do desmatamento: a nascente vai morrer. De nada adiantaria apenas implantar os reservatórios e canalizar tudo, sem a preservação e a arborização do local. A nascente da Cafuba está toda protegida por lona, pedra e cimento, mas, antes de fazer a obra, foi preciso trabalhar bastante. “Isso aqui era um lixão, tiramos quatro caminhonetes de lixo acumulado”. Pense num chorume que ameaçava o lençol freático. Se continuar sem cuidados, “em 40 anos, as nascentes e um lago que se forma aqui vão ser assoreados, vão deixar de existir”, adverte o coordenador. O desafio agora é preservar a área do entorno, utilizado para a criação de gado, cujas patas tapam a terra. “O reflorestamento ainda esbarra em dificuldades, mas estamos conseguindo trabalhar numa área de 50 metros ao redor”. Um convênio com o IPMA garante o plantio de 150 a 200 mudas para outras nascentes recuperadas. Para Adolfo, também é possível a regeneração natural, basta o local ficar isolado. “Esta é a melhor opção de biodiversidade”.

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