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Nº 5759
Cidades

Greve na Educa��o � encerrada

A greve dos servidores da Educação de Alagoas chegou ao fim ontem, após quase dois meses de paralisação por reajuste salarial. A decisão foi tomada em assembleia geral da categoria, após publicação no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça (TJ/AL) comun

Por | Edição do dia 09/09/2015 - Matéria atualizada em 09/09/2015 às 00h00

A greve dos servidores da Educação de Alagoas chegou ao fim ontem, após quase dois meses de paralisação por reajuste salarial. A decisão foi tomada em assembleia geral da categoria, após publicação no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça (TJ/AL) comunicando os educadores do possível aumento no valor da multa diária de R$ 10 mil para R$ 20 mil, sobre a possibilidade de desconto salarial dos grevistas e da prisão da presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Consuelo Correia, caso a paralisação não acabasse até o próximo dia 10. As aulas retornam hoje em todas as unidades educacionais. A assembleia realizada na sede do sindicato, localizada no bairro do Mutange, em Maceió, contou com a participação de aproximadamente 400 pessoas. Em discurso, Consuelo Correia comentou a decisão do TJ. “Quem está desrespeitando a legislação do País é esse governo, que não cumpre o piso e a carreira, como prevê a Lei nº 11.738, por exemplo. Mas, infelizmente, a Justiça parece ter um lado em Alagoas, e não é o da classe trabalhadora”, afirmou. A proposta oferecida pelo governo do Estado, aprovada pela Assembleia Legislativa e acatada pelos servidores é de reajuste salarial de 7%, parcelado em três vezes. Apesar de atender à reivindicação de tratar igualmente toda a categoria da educação, incluindo professores e funcionários no mesmo percentual de reajuste, o índice ficou abaixo da reivindicação feita pela classe trabalhadora, que era de 13,01%. Segundo Consuelo Correia, a greve acabou, mas a mobilização continuará. “O reajuste foi aprovado na Assembleia Legislativa mesmo sob os nossos protestos. Mas vamos continuar nossa luta e mobilização pela aprovação do restante da pauta de reivindicações. A luta não acabou! Esta é uma entidade que vai para o enfrentamento”, afirmou. Ainda durante a assembleia, os servidores marcaram uma nova reunião para o dia 23 de setembro, para definir como será a negociação com o governo daqui pra frente. * Sob supervisão da editoria de Cidades.

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