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Nº 5759
Cidades

Docentes da Ufal decidem seguir em greve

Quem esperava o fim da greve dos professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), ontem, vai precisar ter mais uma boa dose de paciência, principalmente estudantes que estão prestes a concluir o curso e contam nos dedos os dias para retornar às aula

Por | Edição do dia 10/09/2015 - Matéria atualizada em 10/09/2015 às 00h00

Quem esperava o fim da greve dos professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), ontem, vai precisar ter mais uma boa dose de paciência, principalmente estudantes que estão prestes a concluir o curso e contam nos dedos os dias para retornar às aulas e ter o tão sonhado diploma de graduação em mãos. Em mais uma assembleia, realizada no Centro de Interesse Comunitário (CIC), no campus universitário, os docentes da Ufal decidiram manter a greve, iniciada em maio e que, pelo andar da carruagem, pode se prolongar. Sem negociação com o governo federal, eles aguardam definições do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (SPF), que ontem se reuniu em Brasília e aguarda convocação do Ministério da Educação (MEC) para buscar saídas para o impasse criado diante do que os sindicatos da categoria consideram falta de uma proposta que atenda às demandas dos profissionais em greve nacional. O presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), Antonio Passos, informou que não houve nenhum avanço no processo de busca de negociação com o governo federal, por isso a greve está mantida. Mas afirmou que, no processo de negociação, a questão da reposição das aulas é ponto a ser discutido, para que não haja maiores prejuízos para os alunos. “Estamos há mais de 100 dias em greve, e o governo federal não acena com nenhuma proposta. Temos neste momento [ontem pela manhã] uma reunião dos servidores federais, em Brasília, onde estão sendo discutidas questões das categorias, inclusive das universidades. Estamos aguardando que haja uma reunião com o Ministério da Educação, mas por enquanto não houve nenhum avanço no processo, que segue inconcluso”, afirmou Antonio Passos.

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