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Nº 5759
Cidades

Familiares de morto em acidente pedem justi�a

Uma semana depois da colisão que abreviou a vida de Ítalo Peterson Vilela, condutor do Fiat que foi colhido frontalmente pelo Peugeot cujo condutor estaria trafegando pela contramão e em alta velocidade, manifestantes bloquearam o trecho da Via Expressa o

Por | Edição do dia 11/09/2015 - Matéria atualizada em 11/09/2015 às 00h00

Uma semana depois da colisão que abreviou a vida de Ítalo Peterson Vilela, condutor do Fiat que foi colhido frontalmente pelo Peugeot cujo condutor estaria trafegando pela contramão e em alta velocidade, manifestantes bloquearam o trecho da Via Expressa onde o sinistro foi registrado. Eles cobravam a realização da perícia criminal cujo laudo pode confirmar ou não a intenção (dolo eventual) do motorista do Peugeot de provocar o acidente. “Meu irmão ainda desviou o Fiat para o acostamento, numa tentativa de evitar a colisão com o veículo Peugeot que trafegava pela contramão, em velocidade elevada. Infelizmente, não escapou da colisão frontal e morreu no local do acidente”, relembrou Perlyvisson Vilela, que fez duras críticas ao fato de o condutor do Peugeot, que saiu caminhando do local do acidente, ainda não ter sido identificado pela Polícia. “A polícia precisa identificá-lo para que explique por que trafegava em altíssima velocidade e supostamente embriagado”, cobrou. Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local do sinistro, só restava um passageiro no Peugeot. Inconsciente e preso às ferragens, ele foi socorrido e encaminhado a um hospital particular de Maceió. Embora a Polícia Civil não tenha confirmação, familiares de Ítalo Peterson Vilela afirmam que o cidadão resgatado das ferragens seria o proprietário do veículo, que estaria sob condução de um de seus dois amigos. O trio estaria se divertindo num bar situado à margem da Via Expressa, até alguns minutos antes do acidente. O suposto proprietário seria funcionário de uma autarquia federal no interior do Estado. Até ontem, continuaria em coma induzido, no leito de um hospital particular. Questionado pela Gazeta de Alagoas sobre a identificação dos supostos responsáveis pelo acidente, o delegado Ronilson Medeiros foi taxativo: “Se soubesse quem são eles, já teria concluído o inquérito policial. Pode ter certeza disso!”.

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