Os problemas que envolvem os médicos do Posto de Atendimento Médico (PAM) do Salgadinho, localizado no bairro do Poço, e a Prefeitura de Maceió parecem estar longe do término. Ontem, o Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed/AL) divulgou um relatório de fiscalização feito pela Diretoria de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar (CBM/AL) que cobra da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) a formulação e a apresentação de um projeto de combate a incêndio para a unidade. Conforme o documento, o posto não possui um Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP) aprovado pelo CBM e apresenta irregularidades em sua estrutura. Problemas como a ausência de sistema de iluminação de emergência, a falta de sinalização de emergência, a inexistência de mangueiras de incêndio nos abrigos e a ausência de bombas de incêndios teriam sido identificados. Ainda de acordo com a nota publicada, a direção do posto foi notificada na última quarta-feira, 16, após a fiscalização. O relatório, inclusive, já teria sido encaminhado ao Ministério Público Estadual com todos os apontamentos do CBM. “No relatório ainda diz que faltam placas de extintores, hidrantes e indicação de rotas de fuga. Praticamente não vemos uma brigada de incêndio e os extintores existentes no prédio estão fora da validade. Só isso mostra o quão perigoso é trabalhar neste local”, diz o presidente do Sinmed, Welligton Galvão. Para ele, a falta desses itens revelam a fragilidade e o perigo enfrentado diariamente pelos médicos e pacientes. * Sob supervisão da editoria de Cidades.