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Favela do Eust�quio cresce em tamanho e problemas

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Os moradores do Eustáquio Gomes, região do Tabuleiro, reclamam do lixo acumulado pelas ruas, principalmente nas imediações da favela de lona, que a cada dia ganha novos barracos, aumentando ainda mais os problemas daquela comunidade. Segundo o comerciante Antônio Saturnino dos Santos, a mendicância também cresceu no conjunto e pontos comerciais, com o aumento desordenado da favela. “O pessoal faz ‘gambiarra’ com a energia do poste e quebra a tubulação de água para se servir clandestinamente. É um perigo emendar a fiação por conta própria. A gente teme haver um incêndio qualquer dia desses. No caso da água, como o pessoal lava panelas e roupas no meio da rua, tudo fica sempre alagado, favorecendo a proliferação de mosquitos, ratos e outros insetos”. O lixo, outra queixa dos moradores, se acumula, inclusive, nas valas abertas pelos moradores para escoamento d’água. “Boa vontade a gente tem. Abrimos valas nas ruas, mas estamos sempre nos surpreendendo com a quantidade de lixo acumulada. A prefeitura deveria aumentar os dias de coleta. Depois que essa favela cresceu, a quantidade de lixo também triplicou”, ressaltou Manuel Vicente da Silva. Outra reclamação é sobre o transporte coletivo. “Já foi pior, mas ainda há muito o que melhorar. Os ônibus são velhos e demoram a passar, principalmente à noite. Aos sábados, como muita gente faz feira, é preciso aumentar a oferta e aos domingos colocar carro extra para a orla”, sugeriu a estudante Camila Pereira da Silva. Canal Já no Dique Estrada, o velho problema da fedentina do canal de esgoto persiste, apesar de a prefeitura ter feito recentemente uma limpeza. “A sujeira do canal foi removida, mas o mau cheiro continua. Isso aqui é uma podrice. Só tem jeito se fizerem a despoluição”, desabafou dona Joana Pereira da Silva. Os próprios moradores começaram a juntar sacos de lixo nas margens do canal. “Se a coleta demorar, acaba tudo caindo de novo no canal. O perigo é porque quando chove, se tiver sujeira obstruindo a passagem de água, há transbordamento e atinge nossa morada”, completou Joana. (FV)

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