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Vis�o Mundial aprova a��es do Fome Zero

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O programa Fome Zero deverá gerar uma centena de outras medidas que vão dar condições de vida com qualidade aos 46 milhões de brasileiros que hoje estão abaixo da linha de pobreza. Está é a expectativa do presidente da Visão Mundial (a maior organização evangélica humanitária do planeta) e um dos representantes do Conselho de Segurança Alimentar (Consea), pastor Ariovaldo Santos, que esteve esta semana em visita a Maceió. “A fome de uma nação não pode ser debelada com mero assistencialismo. Portanto, acreditamos que, quando o governo estabeleceu como prioridade a questão da fome – embora isso pareça num primeiro momento ter caráter emergencial –, ele está sinalizando toda uma gama de ações para que o Brasil seja transformado num país mais justo, sem os disparates sociais que marcaram nossa história”, prevê o pastor Ariovaldo. O presidente da Visão Mundial aprova e acredita no Fome Zero como elemento catalisador, “não apenas porque ele nos adverte para as questões emergenciais, mas por-que nos chama a atenção para as questões de fundo que vão exigir do governo e de toda a sociedade brasileira mudanças radicais quan-to à infra-estrutura, à prioridade e à necessidade de que todos tenham tratamento igual”. Na condição de representante da Associação Evangélica Brasileira (AEVB) no Consea, o pastor Ariovaldo vê a convocação da sociedade civil para se engajar na questão da fome como parte fundamental das ações de um governo que, conhecendo de perto as gritantes desigualdades sociais de seu povo, quer a participação de todos num projeto para dar condições de vida com qualidade às camadas mais pobres da população. Microcrédito “O chamado à sociedade civil, marcado principalmente pela convocação de vários de seus representantes, como é o meu caso, é muito significativo. A Igreja Evangélica pode contribuir muito com o Fome Zero. Nós temos um trabalho relevante em todo o País na área social. A Visão Mundial, por exemplo, tem um projeto de microcrédito premiado internacionalmente e que pode ser introduzido no programa”, prosseguiu o pastor. Alagoas é um dos muitos Estados brasileiros nos quais a Visão Mundial desenvolve ações humanitárias. “Aqui mesmo, estamos presentes com algumas ações em uma das cidades de menor índice de desenvolvimento urbanitário (São José da Tapera). Essa contribuição nós podemos oferecer ao Fome Zero, porque temos conseguido mudar a situação do IDH em várias cidades do País marcadas pela fome, pela miséria e pela angústia de seu povo”, reforçou. Custo social A exemplo da maioria dos brasileiros, o pastor Ariovaldo aprova o governo Lula e disse que está torcendo para que a opção de ouvir a sociedade civil produza o efeito de minimizar o custo Brasil, porque, na sua visão, o custo social do País é terrível. “Não dá para se viver num país onde as camadas mais sofridas são as mais pressionadas, as que mais pagam e as que menos benefício recebem”, reclama. Pastor Ariovaldo Santos, que veio a Maceió para uma semana de férias, é um dos mais conceituados nomes da igreja evangélica brasileira. É conferencista internacional e pastor da Igreja Batista de Água Branca. Ele vê sinais de seriedade no novo governo e pede a Deus que Lula continue atento à questão dos pobres, dos mais necessitados, como tem demonstrado até o momento. O Consea, órgão a quem caberá definir as ações do governo para o programa Fome Zero, tem 62 integrantes, sendo 13 representantes do governo. Os demais integrantes são dos movimentos sociais e sindicais, as organizações não-governamentais, entidades religiosas e empresariais. Conta, ainda, com a participação de especialistas em programas de erradicação da miséria e da fome.

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