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Nº 5759
Cidades

Falta de infraestrutura dificulta combate a epidemias

Na época em que todos os esforços estão concentrados para frear a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que transmite, entre outros, os vírus da dengue, da zika e da febre chikungunya, outra preocupação é notória para quem vive sem as condições sanitári

Por | Edição do dia 21/02/2016 - Matéria atualizada em 21/02/2016 às 00h00

Na época em que todos os esforços estão concentrados para frear a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que transmite, entre outros, os vírus da dengue, da zika e da febre chikungunya, outra preocupação é notória para quem vive sem as condições sanitárias mínimas. Está mais do que provado que problemas na estrutura urbana (como coleta de resíduos sólidos e o esgotamento sanitário), além do abastecimento de água precário, contribuem para a infestação de insetos. O resultado é um cenário propício para epidemias. Os governos federal, estadual e municipais confirmam as dificuldades e anunciam investimentos para tentar amenizar o quadro. Apesar da tentativa de se combater o vetor dessas doenças, em mutirões, e de apelos constantes à população utilizando os meios de comunicação, há quem pense que a solução para vencer a guerra contra o Aedes tem outra arma mais potente, que seria o investimento em saneamento básico. Um dos órgãos que batem nessa tecla é a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, a Abes. Recentemente, por meio de manifesto público, a entidade cobrou do Executivo mais infraestrutura nas cidades como estratégia eficaz na eliminação dos criadouros do mosquito vilão. O presidente nacional da Abes, Dante Ragazzi Pauli, explicou que a iniciativa de apelar por mais saneamento básico tentará reverter o cenário epidêmico de expansão de doenças transmitidas, basicamente, pela falta dessa estrutura. Segundo ele, o estado de alerta em que se encontra o País demonstra que persiste a necessidade de investimentos em saneamento básico para as cidades brasileiras. “Enquanto o poder público busca soluções para as demandas isoladas, o mosquito vai sobrevivendo. Sua característica biológica, que possibilita que os ovos permaneçam em ambiente seco por mais de 500 dias, permite a sua viabilidade após muitos meses, o que faz com ele possa ser transportado por via terrestre ou marítima, ampliando sua distribuição geográfica”, diz o presidente, no manifesto.

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