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Nº 5759
Cidades

Professor do Ifal � achado morto em casa

Ao contrário do que se especulou logo após a descoberta do corpo, na noite de segunda-feira, 29, o professor Jorge Luiz Schutze, de 53 anos, servidor do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), teve morte clínica, provocada por um infarto agudo do miocárdio.

Por | Edição do dia 02/03/2016 - Matéria atualizada em 02/03/2016 às 00h00

Ao contrário do que se especulou logo após a descoberta do corpo, na noite de segunda-feira, 29, o professor Jorge Luiz Schutze, de 53 anos, servidor do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), teve morte clínica, provocada por um infarto agudo do miocárdio. Ontem, o Instituto de Criminalística (IC) divulgou o resultado da perícia, indicando que Jorge não foi vítima de violência. Aprovado em 2013 para o Ifal, o professor era lotado no campus do Instituto no município de Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas. Paulista de Marília, Jorge Schutze morava naquela cidade e em Maceió, no bairro de Garça Torta. O perito José Cláudio Santos disse, por meio da assessoria de imprensa da Perícia Oficial de Alagoas, que a casa onde o professor morava, sozinho, não tinha sinais de arrombamento. No local, o perito encontrou medicamentos e bebidas (uma garrafa de vinho e cerveja). Amigos próximo revelaram à polícia que o professor fazia tratamento de um tumor no cérebro, e que já sofrera um infarto há alguns meses. Para a polícia, as notícias sobre o sumiço de objetos, como notebook, telefone celular e a carteira do professor, não foram confirmadas, mas pode ter acontecido de pessoas que entraram na casa terem se aproveitado da tragédia para roubá-los. Vizinhos revelaram que, no domingo, 28, Jorge recebera a visita de um homem, e que saíra com ele para comprar cerveja. Mas essa pessoa – que seria o companheiro do professor – já foi ouvida, tendo revelado que deixara a casa no início da noite, em situação de normalidade. A morte teria ocorrido entre a noite do domingo, 28, e a madrugada da segunda-feira, 29, o que explica, conforme a perícia, as marcas vistas no corpo, que já iniciara decomposição. Sobre marcas de sangue na parede da casa, o perito José Cláudio Santos assegurou que era antigo, não compatível com a situação encontrada naquele momento.

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