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Ifal pode fechar por falta de alunos

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O campus do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) em Marechal Deodoro pode fechar as portas por não cumprir as exigências mínimas do Ministério da Educação para os alunos matriculados. Tentando buscar uma alternativa, representantes do Ifal se reuniram, ontem, com o procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá. A reunião foi solicitada pela direção do campus, que denunciou a precariedade do transporte escolar até Marechal Deodoro, além do aumento de 60% no valor nas passagens de ônibus nos últimos meses. Esse tipo de situação estaria causando sérios problemas para a unidade de ensino, como aumento substancial das faltas e evasão escolar. De acordo com a diretora-geral do Ifal em Marechal Deodoro, Marília Góis, a instituição teme a evasão escolar. ?O governo federal estabeleceu uma meta para esta unidade, é necessário chegar ao fim do ano com 1200 alunos. Se por ventura essa meta não for cumprida, poderemos sofrer diversas sanções, e uma delas é o fechamento do campus?, diz. A falta de ônibus e a péssima qualidade do transporte são umas das maiores reclamações dos estudantes, que ainda relatam os altos custos para a mobilidade. Para fazer o trajeto diário, eles gastam R$ 14,30. A Real Alagoas afirma que só possui cinco veículos fazendo essa linha. Por outro lado, 39 vans fazem o mesmo percurso, autorizadas pela Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal). Os estudantes, por sua vez, afirmam que não existe assiduidade, nem cronograma nos coletivos, sem horário de chegada ou saída, causando atrasos e faltas dos alunos. Além disso, a qualidade do serviço é precária. A Arsal informou, por meio de nota, que o reajuste das passagens ocorreu a pedido da categoria, que reclamava do aumento dos insumos necessários para o transporte. ?Foi um reajuste normal, por motivos legítimos?, afirma. * Sob supervisão da editoria de Cidades.

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