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Nº 5759
Cidades

Proibi��o deve proteger esp�cies

Uma resolução aprovada pelo Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram/AL) proíbe a pesca de rede, o chamado arrastão, no trecho de praia entre o antigo Alagoinhas, na Pajuçara, e o Porto de Maceió, no bairro de Jaraguá. Ontem, ao confirmar a medida,

Por | Edição do dia 05/03/2016 - Matéria atualizada em 05/03/2016 às 00h00

Uma resolução aprovada pelo Conselho Estadual de Proteção Ambiental (Cepram/AL) proíbe a pesca de rede, o chamado arrastão, no trecho de praia entre o antigo Alagoinhas, na Pajuçara, e o Porto de Maceió, no bairro de Jaraguá. Ontem, ao confirmar a medida, o coordenador de gerenciamento costeiro do Instituto do Meio Ambiente (IMA), biólogo Ricardo César Oliveira, explicou que o objetivo é impedir a pesca predatória, que vem destruindo algas, pequenos peixes, crustáceos (siris e camarões), moluscos, estrelas e ouriços, naquela área. Ele revelou ainda que, havendo necessidade, a proibição pode se estender a outros trechos do litoral de Maceió. Segundo Ricardo César, a pesca de linha não está incluída na resolução do Cepram. O biólogo explica que a destruição das espécies foi comprovada em estudos que o IMA desenvolve há cerca de 10 anos, em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal). “O tipo de pesca que estamos proibindo vinha provocando impacto significativo naquela região, um importante banco de reprodução de várias espécies. Observamos que quem fazia só se aproveitava de 10% do que era arrastado pela rede. O restante eram espécies bem jovens que, fora de seu ambiente, morriam”, explica o coordenador. Com a proibição, esses organismos, inclusive espécies ameaçadas, estarão protegidos, depois de décadas de ação predatória.

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