Na rodovi�ria, celulares, malas e at� cart�es s�o esquecidos

Mais de 2500 pessoas passam, diariamente, pelo Terminal Rodoviário João Paulo II, em Maceió. No local há 72 pontos comerciais, dos quais 58 são pequenas lojas e lanchonetes que atendem aos passageiros das 495 partidas de transportes complementares, mais 185 partidas de transportes intermunicipais, interestadual e até de conexão internacional. Com tanto movimento, semanalmente, o pessoal responsável pela limpeza e pelo guarda-volumes encontra carteiras com documentos pessoais, cartões de bancos, celulares, malas e sacolas cheias de roupas, embalagens com presentes, equipamentos, entre outros itens esquecidos ou abandonados. Os maiores registros de achados e perdidos ocorrem em períodos de festas, quando aumenta o fluxo de passageiros. Segundo o gerente-geral da empresa, que há três anos administra o terminal (Sinart), Selmo Marques de Oliveira, os registros diários não são elevados, se considerado o grande movimento diário na rodoviária. ?Ocorrem situações pontuais. Geralmente, as pessoas perdem documentos, sombrinhas, bagagens de mão e outros itens de pequeno porte que os passageiros terminam deixando para trás?, diz. No guarda-volume tem dezenas de pequenas sacolas com roupas, um presente de casamento, uma pasta cheia de documentos, carteiras de identidade, da Previdência, de Trabalho, de motorista, peças de automóveis, utensílios agrícolas, entre outros. ?No nosso contrato de concessão estão previstas as nossas obrigações e responsabilidades. No caso de achados e perdidos e objetos deixados no guarda-volume, ficam preservados por três meses. Depois desse período, os documentos são enviados para os órgãos expedidores, as malas com roupas e objetos são doadas para entidades de caridade. Cartões bancários e de crédito são preservados por 24 horas. Depois desse período, são destruídos. Todo o material achado ou abandonado no terminal fica registrado no livro de ocorrências.