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Pescadores fazem protesto e pedem mais rigor contra a pesca predat�ria

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FERNANDA MEDEIROS A Federação dos Pescadores do Estado de Alagoas (Fepeal) vai encaminhar documento ao governador Ronaldo Lessa, solicitando a retomada dos trabalhos de fiscalização e combate à pesca predatória que no primeiro mandato de Lessa foram implantados, mas atualmente estão suspensos. O documento foi elaborado, ontem, durante a segunda reunião do Fórum de Resgate e Revitalização da Pesca, na sede da entidade, envolvendo representantes das colônias de pescadores do Estado, Instituto do Meio Ambiente (IMA), Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), Batalhão de Polícia Ambiental, Ibama, entre outros órgãos ambientalistas. Também houve a queima de oito candangos (redes predatórias). “Nosso objetivo é acabar com a pesca predatória e agressão ao meio ambiente. Queremos que o governo dê continuidade aos trabalhos de fiscalização nas lagoas, rios e mares do Estado, onde a pesca ilegal voltou a acontecer”, explicou o presidente do Conselho Fiscal da Federação de Pescadores, José Cesário dos Santos. Predatória Ele cita que os principais pontos onde há pesca predatória no Estado são: Barra de São Miguel, principalmente na ponte que atravessa o canal; nos rios Norte Grande (Jequiá da Praia), Saúde (Maceió), Santo Antônio (Barra de Santo Antônio), Sauaçuí e Sapucaí (Paripueira), Camaragibe (Barra do Camaragibe), Lage e Manguaba (Porto de Pedras) e em todo o São Francisco, onde é praticada a pesca de explosivos. Já a pesca de mergulho com espingarda acontece em Traipu, Belo Monte, Pão de Açúcar, Entre Montes e Piranhas. A pesca de batida, segundo Cesário, acontece da foz do Rio São Francisco até Pão de Açúcar. A Federação também denuncia a prática de pesca com veneno para matar camarão e pitu, que acontece em todos os rios de Alagoas, assim como a pesca de candango, nos canais de Maceió a Marechal Deodoro, e a pesca de rede de malha miúda, praticada na Lagoa do Jequiá, em Jequiá da Praia. “Também ocorre a caçada de jacaré, na Lagoa do Tabuleiro, no município de Coruripe, em noites de escuro”, disse. O presidente da Federação, Antônio Roque dos Santos (Bida), explicou que também será entregue ao governador o relatório dos trabalhos de fiscalização, realizados nos últimos quatro anos. “Surtiram um efeito muito bom para a reprodução do pescado. Na Lagoa Manguaba, por exemplo, a água está limpa e produz cerca de 5kg a 6kg de peixe e cerca de 50kg de camarão, com o pescador chegado a faturar cerca de R$ 100, por pescaria. Antes desse trabalho, não chegávamos a faturar nem R$ 30”, destacou.

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